Estranhos que visitaram

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Murilo.



Planos mirabolantes, hipóteses idiotas. Eu quero saber se você ta na minha, se eu to fantasiando, se é brincadeira, se você vai se entregar. Quanto a mim? Puff! Já mergulhei. Olha, é muito simples. Eu só quero que você me ligue, que diga que sente saudades.

Que quando a gente tiver na rua, você pegue na minha mão daquele jeito que só os casais que se amam de verdade sabem fazer. Aí, eu vou te olhar com os olhos mais felizes e sorridentes que sei lançar.

Nesse tempo que o amor guarda pra gente, eu vou dizer que a lua é tua, na verdade, tudo será teu. Adivinha quem é o dono do meu coração? Arrume um jeito sutil para que eu saiba que você escolheu uma música pra gente, e me ensina a ter a tua calma.

Guardei todos os bilhetes e, no momento certo, vou te dizer as três palavras que raramente reproduzi, mas que constantemente me vem na cabeça quando eu te vejo. Calma... Vou terminar de escrever, mas é que eu tô pensando tanto em você e isso é sagrado.

Preciso parar o que eu estou fazendo, abrir a boca com um sorriso besta, olhar pra longe e me dirigir aos momentos lindos. A satisfação que eu sinto quando eu tô com você é impagável, eu vou contar e cantar isso, sempre! Meu Deus, você é lindo.

É lindo quando fala, quando sorri, quando canta errado o seu inglês dos tempos de colégio, quando escreve faltando um r. A mais bela obra, me sinto sortuda por poder pensar que você pode ser meu. Eu sei que vai.

Tô aqui passando o tempo, tentando colocar em palavras aquela sensação de chocolate, frio, calor, flores, perfume, cócegas e alegria escandalosa que o amor proporciona. Isso é impossível, eu sei. Quando, estou quieta, vem um lapso e me lembra teu nome: e toda a agonia recomeça. Que essa agonia nunca me abandone.

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